Titãs é uma banda de rock brasileira formada em São Paulo, na década de 1980. Ativa há mais de 25 anos, tornou-se uma das quatro maiores bandas do BRock, ao lado de Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho. Algumas de suas músicas de maior sucesso são Sonífera Ilha, Flores, Polícia, Comida, Televisão, Marvin, Epitáfio e Diversão.
História
Formação e Primeiros Trabalhos
A maioria dos integrantes da banda se conheceu no Colégio Equipe, em São Paulo, no final da década de 1970 e, a partir de uma apresentação na Biblioteca Mário de Andrade no ano de 1981, passaram a fazer shows em várias casas noturnas da cidade.
A primeira formação contava com nove integrantes — Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Belloto, Ciro Pessoa e André Jung. Além da quantidade exagerada de vocalistas no palco (seis ao todo), a banda, que na época se chamava Titãs do iê-iê, chamava a atenção por seu visual extravagante, que incluía penteados estranhos, maquiagens, ternos e gravatas de bolinhas.
O primeiro álbum
Em 1984, sem Ciro Pessoa, a banda assinou contrato com a gravadora WEA para gravação do primeiro álbum, produzido por Pena Schmidt, que, apesar de modesta vendagem, colocou a banda nas rádios com o hit "Sonífera Ilha" e garantiu aos Titãs as primeiras aparições na TV em programas famosos da época, como Clube do Bolinha, Raul Gil e Cassino do Chacrinha.
Nesse mesmo disco, os Titãs colocaram nas rádios a música "Toda cor", além de uma das mais importantes da hístoria da banda: Marvin. Embora ela faça parte desse disco, não fez sucesso naquele momento, fato que ocorreria quatro anos mais tarde, quando os Titãs lançaram uma versão mais técnica e melhorada da música. O mesmo fato aconteceria com outra faixa do disco, Go Back.
Sai André Jung, entra Charles Gavin
Após um show no Rio de Janeiro, no final de 1984, os Titãs decidiram substituir o baterista André Jung por Charles Gavin. Há tempos a banda não estava satisfeita com a forma com que André tocava e, conforme a insatisfação com ele aumentava, crescia também a admiração por Charles Gavin, baterista que estava naquele momento ensaiando com o RPM, e que também já tinha feito parte do grupo Ira!. A notícia de que seria substituído na banda não agradou André, pois ele pretendia passar o ano novo com sua namorada no Rio de Janeiro e celebrar o sucesso da canção "Sonifera Ilha". Com a decisão da banda, André voltou para São Paulo e dois dias depois entrou para o grupo Ira!. Outro músico que não ficou satisfeito foi Paulo Ricardo, que descobriu que Charles Gavin tinha saido do RPM ao assistir um programa de TV, que mostrava a preparação do Titãs para um show, já com Charles entre seus integrantes. Este fato deixou um clima tenso entre o baixista e vocalista do RPM e o novo baterista dos Titãs.
O disco Televisão
Os Titãs gravaram seu segundo disco em 1985: o álbum Televisão, produzido por Lulu Santos, também não fez grande sucesso mas serviu para colocar a faixa-título nas rádios, além da música Insensível. Os Titãs ainda não conseguiam colocar no disco todo o peso que a banda tinha em palco e, além disso, a produção de Lulu Santos não agradou muito a banda. A idéia do disco, de que cada faixa representasse um canal televisivo, também contribuiu para o fato de que o disco não tivesse uma unidade maior.
Chegada ao Estrelato
Em novembro de 1985, Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos (o primeiro por porte e o segundo por porte e tráfico de heroína). Bellotto foi libertado sob fiança. Arnaldo Antunes, por sua vez, permaneceu atrás das grades por mais tempo, sendo libertado após um mês.
O episódio teve um grande impacto na banda. Ofertas de shows escassearam e os Titãs perderam sua aura de "inocência" diante da mídia.
Após esses acontecimentos, os Titãs entraram novamente em estúdio, cuja principal mudança veio na parte da produção do disco, que ficou a cargo de Liminha, o principal produtor da época. As relações entre a banda e o produtor não eram das melhores, devido a uma declaração de Branco Mello de 1985 em que dizia que "todos os discos que Liminha produzia pareciam iguais" e também "que era bom mesmo que Liminha não produzisse a banda". O produtor, ao saber disso, não perdeu a chance de jogar as declarações na cara da própria banda, antes de aceitar assumir o projeto. Após o mal-entendido, o grupo e o produtor iniciaram uma grande parceira, que também se repetiria nos próximos três discos da banda.
Liminha conseguiu fazer com que a banda colocasse em disco todo o peso dos shows. Também foi o primeiro produtor que realmente teve coragem de sugerir mudanças em algumas faixas, coisa que até aquele momento a banda não aceitava.
Em junho sai o disco "Cabeça Dinossauro", o disco que mais tarde em 1997 seria considerado pela revista Bizz como o melhor disco de pop/rock produzido no país. O disco trouxe a banda mais pesada e mais agressiva em suas letras, com influência punk e letras contundentes que não poupavam as principais instituições da sociedade brasileira ("Estado violência", "Polícia", "Família" e "Igreja"). A canção "Igreja" chegou a causar discordância na banda: enquanto a maior parte dos integrantes considerava a canção genial, Arnaldo Antunes não se sentia bem com os versos "Eu não gosto de padre, eu não gosto de madre, eu não gosto de frei... Eu não entro na igreja, não tenho religião...". Também havia divergências religiosas entre dois integrantes: Arnaldo sempre declarou acreditar em Deus, ao contrário do baixista Nando Reis (autor da canção), que sempre se declarou ateu. Devido a isso, sempre que a canção era tocada, o vocalista se retirava do palco, em um silencioso protesto.
Devido ao tom agressivo, "Cabeça..." foi praticamente barrado nas rádios e na televisão, porém a situação começava a mudar. Após um começo de turnê desapontador (shows para 30 ou menos pessoas), as apresentações cada vez mais agressivas passaram a atrair milhares de pessoas.
O marketing espontâneo não demorou muito e, por fim, os Titãs ganharam seu primeiro disco de ouro. Sem outra alternativa, as emissoras se renderam ao sucesso e começaram a tocar. Algumas se davam ao luxo de pagar multas para tocar as faixas censuradas, como "Bichos Escrotos".
Um novo caminho
"Cabeça Dinossauro" abriu várias portas para os Titãs. Além do aumento do número de shows, do cachê e da atenção da mídia em cima do trabalho do grupo, a última faixa do disco abriu portas para uma nova sonoridade que seria muito utilizada no disco seguinte da banda. "O quê?", 13º faixa do ábum, foi gravada de forma diferente das demais do disco. Nela foram utilizados Samplers, além de bateria eletrônica. Sua gravação durou uma semana, e o resultado agradou tanto à banda quanto aos fãs.
No centro das atenções
Era dessa forma que os Titãs estavam no ano de 1987. O último disco era aclamado por público, crítica e artistas de várias estirpes da música, como Caetano Veloso e Renato Russo.
A glória e a descoberta de novos caminhos sonoros estimulou a banda a entrar em estúdio para gravar seu 4º disco, Jesus não tem dentes no país dos banguelas. Curiosidade: os lados A e B do LP foram batizados de Lado J e Lado T, para que o público não ouvisse automaticamente o lado onde estariam apenas os grandes sucessos. A utilização de samplers e bateria eletrônica foi constante nas primeiras 7 faixas do disco, causando grande revolução sonora. Dentre as faixas, destacam-se a faixa-título, Corações e mentes e Comida, enquanto as outras seguiam a linha ditada pelo disco anterior, como em Lugar Nenhum, Nome aos Bois e Desordem.
O disco seguiu o ritmo de vendas do disco anterior, e colocou de vez os Titãs entre as grandes bandas nacionais, graças ao sucesso da parceria com Liminha. O produtor chegou a ser considerado o "9º titã", devido às participações em shows do grupo paulista.
Após algumas apresentações internacionais, a banda gravou ao vivo uma seleção de músicas antigas e lançou o álbum "Go Back", em 1988.
O auge da parceria Titãs-Liminha consolidou-se em "Õ Blésq Blom", uma das produções mais populares até então. Seus principais sucessos eram "Miséria", "Flores", "O Pulso" e "32 Dentes". Um dos destaques curiosos deste trabalho foi a participação especial do casal de repentistas pernambucanos Mauro e Quitéria, descobertos pela banda numa praia de Recife.
As Primeiras Mudanças
Lançado em 1991, na baixa do mercado fonográfico brasileiro oriunda da crise econômica do governo Fernando Collor de Mello, "Tudo ao Mesmo Tempo Agora" foi um baque para os críticos, defensores incondicionais da banda.
O disco marca uma retomada da estética de "Cabeça Dinossauro", no entanto mais cru, com mixagem irregular e canções escatológicas. Num arroubo de confiança, os próprios integrantes produziram o disco e o fracasso comercial do trabalho foi possivelmente o estopim para a saída de Arnaldo Antunes, que passou a se dedicar a uma carreira solo.
"Titanomaquia" de 1993 continuou o trabalho anterior, com uma instrumentação "pesada" e letras escatológicas, mas com a novidade de contar com a produção de Jack Endino, produtor de bandas importantes como o Nirvana. A mídia se mostrou mais receptiva, mas as vendagens continuaram modestas.
Inicio da nova fase
Após passar o ano de 1994 de férias, os Titãs voltaram em 1995 para lançar um novo disco. Domingo trouxe um Titãs menos escatológico, porém com um som ainda pesado. O disco serviu para que a banda acabasse com os rumores de que iria se separar. Nesse disco, os Titãs fizeram sua primeira cover.
A Era Acústico MTV
Em 1997, para comemorar os 15 anos de carreira, a banda aceitou participar do projeto Acústico MTV. O CD e vídeo, gravado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, chegou ao impressionante número de 1,7 milhões de cópias, mostrando um lado desconhecido do grupo: os sete integrantes, junto com o produtor Liminha, tocando instrumentos desplugados, em ritmo menos barulhento.
Além de ser o Acústico mais vendido do Brasil, também contou com grupos de cordas e metais. O disco também trouxe várias participações especiais: o cantor argentino Fito Paez e o reggaeman Jimmy Cliff, além das cantoras Marina Lima, Marisa Monte e Rita Lee (cuja participação foi gravada em estúdio). Destaque também para o ex-titã Arnaldo Antunes, que também participou do disco na canção "O Pulso". O sucesso do disco foi bastante refletido nos dois discos seguintes.
Novos fãs, novas críticas
Aproveitando-se do sucesso do disco anterior, a banda lançou em 1998 Volume Dois, uma espécie de continuação do "Acústico", com releituras de outros sucessos e faixas inéditas. Entre os principais destaques estavam as inéditas Sua Impossível Chance e Amanhã Não Se Sabe e a releitura de Insensível, do segundo disco da banda. Porém, o boom veio com a regravação de É Preciso Saber Viver, um antigo sucesso de Roberto Carlos, que consolidou o ótimo desempenho do álbum, que chegou a 800 mil cópias. A crítica mostrou-se menos receptiva, chegando a alegar que a banda teria se vendido ao mercado.
A banda recebeu o Troféu Imprensa do mesmo ano, como Melhor Conjunto Musical de 1998.
Em 1999, veio o disco As Dez Mais, o primeiro trabalho inteiramente não-autoral. Com dez faixas, sendo regravações de cantores como Tim Maia, Roberto Carlos e Raul Seixas, e bandas como Legião Urbana e Ultraje a Rigor.
"As Dez Mais" também teve sucesso de vendas, com 400 mil cópias, porém a crítica reviveu sua virulência dos tempos de Tudo Ao Mesmo Tempo Agora. A maior parte das críticas foi contra a regravação de Pelados Em Santos, sucesso dos Mamonas Assassinas que ajudou a alavancar as vendas dos Titãs. Outros também disseram novamente que a banda havia "se vendido" ao mercado.
A morte de Marcelo Fromer
Em 2001, casa nova: os Titãs assinaram com a Abril Music e estavam prestes a iniciar a gravação de mais um trabalho. Porém, no dia 11 de Junho de 2001, o guitarrista Marcello Fromer foi atropelado por uma moto em São Paulo e morreu dois dias depois.
Pensou-se na época que a morte de Fromer seria o fim da banda. João Augusto, então diretor da Abril Music, chegou a declarar que concordaria com qualquer decisão, caso a banda anunciasse uma possível separação. Porém, eles decidiram seguir em frente.
A vida sem Fromer
Fromer era o responsável pela guitarra base da banda. Com o início das gravações de A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, houve dúvidas sobre a gravação: Tony Bellotto, guitarrista solo, pensou em gravar todas as guitarras do disco, porém mudou de idéia. Chegou-se a propor que a banda se revezasse no instrumento, porém a decisão final foi convidar o músico Emerson Villani, que já tinha tocado com a banda durante alguns shows e turnês, inclusive substituindo Marcelo no ano de 1998, quando ele foi convidado para comentar a Copa do Mundo FIFA de 1998 pelo canal SporTV.
O repertório permaneceu inalterado: as 16 faixas já haviam sido escolhidas antes da morte de Fromer.
Seus principais sucessos foram as canções A melhor banda de todos os tempos da última semana, Isso e Epitáfio. Esta última foi o maior sucesso dos Titãs em 2001.
Agenda cheia, grandes premiações, grande sucesso, porém uma pessoa não estava em sintonia com as alegrias e ambições futuras da banda.
A Saída de Nando Reis
Nando Reis, o baixista, declarou em 2002 que não se sentia preparado para gravar mais um disco com a banda, alegando que as mortes do guitarrista Marcelo Fromer e também da cantora Cássia Eller, grande amiga do músico, ainda o abalavam muito.
Na ocasião, a saída foi oficializada, ainda que o baixista nunca tenha dito aos companheiros que estava pulando fora. O processo de separação já existia desde 1993, quando Nando não conseguiu se adaptar ao estilo pesado do disco Titanomaquia, ao mesmo tempo em que gravava com artistas da MPB.
No dia 9 de Setembro, a banda e o músico lançaram comunicados no site oficial falando sobre as razões da separação.
Agora um quinteto
Em 2003, os Titãs lançaram o disco Como estão vocês?. O disco não vendeu tanto quanto o último, porém seguiu a linha pop/rock, que a banda assumira no disco anterior. O álbum conseguiu emplacar dois sucessos, "Enquanto houver sol" e "Provas de amor".
Recentemente, em 2005, lança o quarto disco ao vivo de sua história, e o primeiro gravado no Brasil, "MTV Ao Vivo", com algumas músicas dos 25 anos de história da banda e com as inéditas "Vossa Excelência" (composta em meio ao Escândalo do Mensalão), "Anjo Exterminador" e "O Inferno São Os Outros".
É inegável que os Titãs, graças a seus discos clássicos da segunda metade dos anos 1980, têm lugar de destaque na história da música popular brasileira da segunda metade do século XX, bem como continuam influenciando bandas contemporâneas.
Jovens artistas brasileiros que se destacam por seu conteúdo "engajado" e letras "inconformistas" são também corriqueiramente associados aos Titãs, principalmente da fase Cabeça Dinossauro.
Em 2007, os Titãs completam 25 anos de carreira, comemorados com uma série de shows junto com os Paralamas do Sucesso, que também completam 25 anos de carreira. A série de shows, que se estendeu pelo ano de 2008, culminou em um espetáculo realizado na Marina da Glória, Rio de Janeiro, em janeiro de 2008, e lançado em CD e DVD intitulado Paralamas e Titãs: Juntos e Ao Vivo.
No site oficial dos Titãs, Branco Mello confirma o lançamento para 2009 em todo o país um filme que mostra a história do grupo. Seu título é confirmado como "A Vida Até Parece Uma Festa".
Novos projetos
Após 6 anos sem lançar um disco de estúdio (o mais longo período da carreira da banda), na primeira quinzena de junho de 2009 foi lançado Sacos Plásticos, produzido por Rick Bonadio e promovido pela Arsenal Music.
Bonadio ficou conhecido por produzir bandas com sonoridade Emo, tais como Fresno e Nxzero, de muito sucesso na atualidade. Bonadio também produziu Rodolfo & ET, Charlie Brown Jr e Tihuana, além de ter sido responsável pela carreira dos Mamonas Assassinas (foi inclusive apelidado de "Creuzebeck" pela falecida banda).
O primeiro single do disco, a balada Pop "Antes de Você", cantada por Paulo Miklos, traz um Titãs de sonoridade mais pop.
Uma das novidades da nova turnê será na formação da banda:
Tony Bellotto - Guitarra elétrica
Charles Gavin - Bateria
Sérgio Britto - Voz,Baixo,Teclado
Branco Mello - Voz,Baixo
Paulo Miklos - Voz,Guitarra
Segundo muitos fãs da banda através do Orkut, este é o melhor álbum da banda desde o Acústico MTV, de 1997.
Serão gravados 5 clipes do novo disco sendo eles das músicas Antes de Você que estreou em 1 de julho de 2009 na programação da MTV e Multishow,além das músicas Porquê eu sei que é amor, Amor Por Dinheiro, A Estrada, e Quanto Tempo sendo esse último dirigido pela atriz Malu Mader que é esposa do guitarrista Tony Bellotto.
Para divulgação a banda foi em diversos programas de rádio e tv como o Altas Horas e o Acesso MTV.
Integrantes
Formação atual
Paulo Miklos - vocal, saxofone, gaita, guitarra, teclado, baixo, bandolim e banjo
Tony Belloto - guitarra
Sérgio Britto - vocal, teclado, baixo e guitarra
Branco Mello - vocal e baixo
Charles Gavin - bateria
Ex-integrantes
Arnaldo Antunes - vocal (1982 – 1992)
Nando Reis - vocal e baixo (1982 – 2002)
Marcelo Fromer - guitarra (1982 – 2001)
André Jung - bateria (1982 – 1984)
Ciro Pessoa - vocal (1982 – 1984)
Discografia
Álbuns de Estúdio
1984 - Titãs
1985 - Televisão
1986 - Cabeça Dinossauro
1987 - Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas
1989 - Õ Blésq Blom
1991 - Tudo ao Mesmo Tempo Agora
1993 - Titanomaquia
1995 - Domingo
1998 - Volume Dois
2001 - A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana
2003 - Como Estão Vocês?
2009 - Sacos Plásticos
Álbuns Ao Vivo
1988 - Go Back
1997 - Acústico MTV Titãs
1999 - Sempre Livre Mix - Titãs e Paralamas Juntos ao Vivo
2005 - MTV ao vivo Titãs
2008 - Paralamas e Titãs Juntos e Ao Vivo
Álbuns Tributo
1999 - As Dez Mais
Coletâneas
1994 - Titãs 84 94
2000 - E-collection - Titãs
2001 - Warner 25 Anos: Titãs
2006 - Warner 30 Anos: Titãs
Videografia
1997 - Acústico MTV Titãs
1998 - Volume Dois: Ao Vivo
2005 - MTV ao vivo Titãs
2008 - Paralamas e Titãs - Juntos Ao Vivo
fonte:http://pt.wikipedia.org